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quinta-feira, 29 de março de 2012

Os fascistoides estão nas ruas. Ou: Dilma saiu da VAR-Palmares; precisa agora deixar claro que a VAR-Palmares saiu de Dilma

Eu até tento deixar de lado certas manifestações, mas, "...são coisas que eu não consigo controlaaar..."
Não me canso de ler os posts do jornalista Reinaldo Azevedo. Leio-os assiduamente por concordar com seu ponto de vista e, porque não me vejo no direito de editar quaiquer de suas linhas, reproduzo seus textos integralmente. Abaixo segue um alerta a um perigoso enredo que tem se formado nos bastidores há algum tempo, mas agora partiu pro "esculacho"!

Ontem, o PC do B, que tem um ministério no governo Dilma Rousseff — e sou justo: Aldo Rebello (Esportes) fez um excelente trabalho quando relator do Código Florestal na Câmara —, levou ao ar o seu programa no horário político gratuito. Foi uma peça patética, que não resistiria a uma abordagem minimamente objetiva. Segundo a versão tornada pública, o partido está, desde sempre, comprometido com a democracia. Explorou-se até a figura de Luiz Carlos Prestes. Não sei se houve algum entendimento com a família do líder comunista. O fato é que o PC do B que está aí hoje deriva justamente da linha que havia rompido com… Prestes! Assistiu-se a uma soma formidável de mentiras, de retórica oca, de vigarices intelectuais. O pior momento, certamente, é aquele em que o PC do B tenta afetar sua pureza e rigidez ideológicas. Se estivesse agarrado a seu credo original, seria péssimo. Mas isso também é mentira. É hoje um partido fisiológico de esquerda, como qualquer outro, que vai se alimentando de carguinhos e de dinheiro público. O escândalo das ONGs, no ano passado, ilustra bem o que quero dizer. Mas não vou me me perder nesse particular porque o objeto deste texto é outro.

Lembrei o caso do PC do B porque foi o partido que protagonizou a guerrilha do Araguaia. Jamais teve compromisso com a democracia. É de tal sorte admirador da ditadura comunista que, atenção!, até hoje não reconhece o processo de desestalinização da União Soviética. Krushev segue sendo, para eles, um algoz do socialismo. Gostam mesmo é de Stálin e seus métodos. Nota: a URSS acabou, como vocês sabem, mas o amor do PC do B pela tirania permanece. Não obstante, O PARTIDO É LIVRE PARA RECONSTITUIR A HISTÓRIA COMO QUISER. Como o comunismo perdeu a batalha no país, temos democracia e liberdade.

A própria presidente Dilma Rousseff é beneficiária desses valores. Ex-membro de dois grupos terroristas, o Colina (Comando de Libertação Nacional) e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), também ela, aqui e ali, em seus discursos, reconta o passado como lhe dá na telha e exalta aquela juventude — qual mesmo??? — que teria lutado por democracia. Falso! Tão falso quanto afirmar que ela cumpriu a promessa de construir 1.700 creches em 2011. No livro “Combate nas Trevas”, o historiador comunista Jacob Gorender cita justamente o Colina como um grupo que assumia claramente uma perspectiva terrorista. E o mesmo se diga da VAR-Palmares, que surgiu justamente da fusão daquela primeira organização a que pertenceu Dilma com a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), de Carlos Lamarca. Juntos e em associação com outros, os três grupos mataram dezenas de pessoas que nem sequer tinham ligação com a luta política. Consta que Dilma, pessoalmente, não matou ninguém. Mas pertencia ao comando — inclusive cuidando de parte da grana — de grupos que mataram. Isso é inequívoco. Como é inequívoco que Colina, VPR ou VAR-Palmares jamais quiseram democracia.

Não obstante, Dilma tem a liberdade, que ela não ajudou a construir, de contar a história como lhe dá na telha. Mais: deu força à criação de uma tal Comissão da Verdade que, vejam vocês!, para escândalo de qualquer acadêmico honesto da área (ainda que crítico ferrenho do regime militar), vai definir uma “verdade histórica oficial”, uma verdade de estado. Isso é autoritário em sua própria natureza. Dilma não só mistifica o próprio passado como nomeia pessoas que seguem a sua trilha, a exemplo de Eleonora Menicucci, ministra das Mulheres. Ex-membro do POC (Partido Operário Comunista), também ela — assaltante confessa, no passado, para financiar “a revolução” — afirmou no discurso de posse ter sido uma jovem empenhada na construção da democracia.

A democracia, no Brasil, virou a água benta do pecador compulsivo que entra numa igreja. Todo mundo pode meter a mão lá e se persignar, o que não quer dizer que esteja com a alma e com o passado limpos. Não mesmo! Mas a democracia permite a Dilma, a Eleonora e ao PC do B contar a sua própria versão da história. Não deveria permitir, mas está sendo feito, que essa história distorcida virasse história oficial. Então vamos ao ponto.

Por que o Clube Militar não pode fazer um seminário sobre 1964? O objetivo não era exatamente “comemorar” o golpe, como se está dizendo por aí, mas abordar o período segundo uma ótica, estou certo, que não é exatamente a da esquerda. O Clube Militar é, como o nome diz, um clube, uma entidade associativa. Mais ainda: já vimos que a lei garante aos militares da reserva o direito de se posicionar sobre temas políticos. Não há qualquer restrição. Ademais, ninguém estava lá incentivando o golpismo.

Mas quê… Desde o governo Lula, MAS DE FORMA MAIS ACENTUADA SOB A GESTÃO DILMA, os revanchistas estão tentando criar confusão e trazer o passado a valor presente, mas com uma particularidade: UM DOS LADOS, A ESQUERDA, PODE DIZER DE SEUS ADVERSÁRIOS O QUE BEM ENTENDER, MAS SEUS ADVERSÁRIOS ESTARIAM PROIBIDOS DE DAR A SUA VERSÃO ATÉ SOBRE SI MESMOS. Entenderam qual é o busílis? Não só a “verdade” se tornou monopólio de um dos lados como o próprio direito de se manifestar.

“Ah, mas onde já se viu falar sobre 1964???” Ora… Onde já se viu Dilma e o PC do B afirmarem que queriam democracia? O tema debatido lá nesta quinta, de todo modo, é irrelevante. Sei do que falo. Esse mesmo Clube Militar promoveu, em setembro de 2010, um debate sobre, pasmem!, “Liberdade de expressão”. Os convidados a falar éramos eu, Merval Pereira, Paulo Uebel (Instituto Millenium) e Rodolgo Machado Moura, representante da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Ninguém nem sequer tocou em 1964 ou coisa parecida. Atenção! Ao mesmo tempo em que debatíamos ali liberdade de expressão, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo abria suas portas para uma manifestação das centrais sindicais, que pediam “controle da mídia”. Isto mesmo: no Clube Militar, falávamos de liberdade de expressão; no Sindicato dos Jornalistas, defendiam a censura. Pois bem: também naquele caso, adivinhem quem apareceu para protestar… A Juventude Socialista! Contei a história aqui.

Há três dias, hordas sob o comando do MST — evidência omitida pelos jornais — saíram perseguindo pessoas por aí e pichando suas casas e local de trabalho sob o pretexto de pedir a instalação da Comissão da Verdade. Isso é “justiça de rua”, é fascismo. Agora, um bando decide agredir e xingar os militares da reserva, que têm o direito legal de debater o que lhes der na telha. Ninguém estava lá conspirando contra a ordem e pregando golpe de estado. Tais ações estão sendo claramente incentivadas, instigadas e, na prática, apoiadas pelo governo federal. Consta que havia 350 baderneiros por lá. Não será difícil, a persistir esse estado de coisas, encontrar outras 350 dispostas a defender os que estão sendo caçados e cassados ao arrepio da lei.

O que quer Maria do Rosário?
O que quer Dilma Rousseff?
O confronto de rua?

Dilma já tem problemas demais para resolver e está, lentamente, dando comida para alguns monstrinhos que estavam guardados na gaveta. Uma intervenção militar hoje em dia seria, felizmente, impensável! Nem por isso as forças que odeiam a democracia hoje, como a odiavam no passado, estão livres para promover seus “justiçamentos” ao arrepio da lei. Se a instituições estiverem tão corroídas a ponto de não poderem reagir, não tenham dúvida de que a sociedade, um pedaço dela ao menos, reage.

A presidente tem de fazer a escolha entre a democracia e a guerra de todos contra todos. Ela já saiu da VAR-Palmares faz tempo — por isso não permito que seja chamada de “terrorista” aqui. Falta agora demonstrar que a VAR-Palmares também saiu de Dilma. Há hoje um claro incentivo à baderna que emana do Palácio do Planalto. E isso tem de acabar. Em nome da lei e da Constituição!

É com elas que Dilma governa, não com seu passado supostamente glorioso. Até porque ele é controverso. Os familiares das vítimas do Colina e da VAR-Palmares sabem disso muito bem.
Por Reinaldo Azevedo

VEJAM ESTE FILME, SENHORES DEPUTADOS! Às vésperas da votação do Código Florestal, por que não ouvir quem vive da terra?

Boa parte ecologismo radical deve achar que comida nasce nas gôndolas do Pão de Açúcar e do Carrefour. Não nasce, não! Tem de ser plantada. Já conversei com amigos da natureza que não saberiam distinguir um pé de alface de capim. Abaixo, segue um depoimento de Almerita Francisca da Silva. É uma agricultora de Igarapé Preto, no Amazonas. Seu depoimento foi colhido em Boca do Acre (AM). Por favor, vejam até o fim.

Eis aí. Volto a uma questão muitas vezes tratada aqui. Aquilo a que chamam “agronegócio” — as grandes empresas, especialmente papeleiras e o setor sucroalcooleiro — já têm a sua situação regularizada segundo o Código Florestal em vigência ou o que está para ser votado. Quem está em situação considerada ilegal e precisa ter sua vida regularizada é o pequeno, é o agricultor pobre.

Essa gente não mobiliza os “amigos da natureza” e os caridosos ecologistas. O jornalismo também lhes vira as costas porque prefere pensar que estamos numa luta do bem (os preservacionistas) contra o mal (os desmatadores). Ignora-se o Brasil real. Dona Almerita é do Acre, conterrânea de Marina Silva. Mas essa porta-voz da “nova política” não lhe dá bola.

Acho que o que vai acima explica, em boa parte, o fato de a então candidatado PV à Presidência (ela já deixou o partido) ter ficado em terceiro lugar no seu próprio estado na eleição presidencial de 2010. Obteve 23,58% dos votos, contra 52,18% de José Serra e 23,74% de Dilma Rousseff.

Dona Almerita quer plantar. Mas o onguismo verde e a Fundação Ford a querem pendurada no Bolsa Família!
Por Reinaldo Azevedo

Post do Leitor: preocupado com demora no julgamento do Mensalão, grupo por ética na política vai entregar ampulheta ao ministro Lewandowski


Revelando a preocupação de tantos brasileiros com o julgamento do escândalo do mensalão, republico o post do Marco Balbi, coronel da reserva do Exército.
"Participo de um grupo no Facebook, com 360 membros, denominado “Queremos Ética na Política” (Acesse aqui!).

Como o próprio nome indica, centramos os nossos debates no combate à corrupção e em defesa da transparência e da moralidade públicas.

Em consonância com os objetivos do grupo, estamos preparando o evento “Missão Ampulheta”, agendado para o dia 25 de abril. Através dele, pretendemos chamar a atenção da imprensa e da população em geral para as consequências da demora na liberação do processo do mensalão por parte do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.
Pretendemos entregar ao ministro, pessoalmente, uma ampulheta como símbolo da premência de tempo que a sociedade exige para que se inicie o julgamento ainda no primeiro semestre de 2012.

Mais de 34 mil apoiadores

Para realizar essa missão, o grupo já conta com o apoio de outras agremiações congêneres, congregando ao todo mais de 34 mil membros. Diante da ausência de oposição efetiva no Congresso e no debate político em geral, resta constatar que a oposição somos nós.

Para que a manifestação ganhe impacto e credibilidade, é fundamental contarmos com o apoio de profissionais gabaritados da imprensa. Dessa forma, o presente convite lhe é formulado em função do seu engajamento em defesa da democracia e do Estado de Direito no Brasil.

O grupo tem a expectativa de contar com o seu relevante apoio para dar visibilidade e fortalecer a divulgação desse evento cívico.

Demora implicaria em prescrição e em candidaturas dos réus
Como bem sabemos, a retenção do processo em apreço não só impede o início do julgamento, como liberaria os réus para se candidatarem às eleições municipais, além de ensejar a prescrição de penas.

Daí a importância de uma ação conjunta dos grupos e organizações focadas no combate à corrupção, fortalecendo as manifestações cívicas junto ao ministro Lewandowski para que apresente o seu relatório sem mais delongas.

O preço da oposição por mera oposição

Vejo no post do jornalista Lauro Jardim, colunista da Revista Veja o texto que segue:
"Veja como é dura a vida do PT na discussão do projeto que cria o Funpresp, o fundo que acaba com a aposentadoria integral no funcionalismo público. Nesta manhã, no plenário da CCJ do Senado, Humberto Costa foi obrigado a fazer uma análise demolidora de uma das bandeiras petistas dos velhos tempos, a defesa do funcionalismo público.

Costa admitiu que o PT errou ao ser contra mudanças na Previdência quando era oposição ao governo FH. E arrematou:

- Quem tem ideia fixa é louco.

Como não poderia ser diferente, Costa foi sonoramente vaiado por sindicalistas que acompanham a reunião da CCJ."
Por Lauro Jardim

Pois é... ontem reproduzi um artigo de 2009 que pode muito bem servir para refrescar a memória dos eleitores quando se trata de posições "ideológicas" de certos partidos. Quem não reflete e não faz juízo de suas ideias é que realmente é louco, mas pra esse caso tem tratamento...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Racismo - Site do PSTU prega a destruição do Estado de Israel em benefício da humanidade e diz que judeus colaboraram com o nazismo. Tem de ser posto na ilegalidade já!

Republico o post do jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja porque vejo a publicação insensata no site do PSTU como ilegal e racista!
"Dois delinquentes foram presos por manter um site que prega, abertamente, a violência contra negros, gays, mulheres, meninas, judeus, cristãos, esquerdistas etc. Trata-se de uma festival de horrores e boçalidades. É evidente que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, que se sobreponha a qualquer outro valor. Desde sempre, é preciso não cair na armadilha do paradoxo: a liberdade de expressão, um dos pilares do estado de democrático e de direito, deve suportar uma pregação contra a própria liberdade de expressão e o estado democrático e de direito? Eu entendo que não. O debate é longo. Se dois meliantes merecem estar na cadeia, e acho que merecem, por terem escrito o que escreveram, que punição cabe a um PARTIDO POLÍTICO que prega abertamente a extinção de um país? É o que faz o PSTU.

No site no partido, um estupefaciente artigo assinado por um certo Fábio José C. de Queiroz, colaborador habitual da página, não deixa a menor dúvida: Israel tem de ser destruído. E ela deixa bem claro: não está entre aqueles que defendem a existência dos dois estados, não! O valente chama da “capitulação” o fato de a antiga OLP (Organização para a Libertação da Palestina) ter aceitado a existência do “estado judeu”. Queiroz está com Ahmadinejad, com o Hamas e com o Hezbollah. Nota: ele integra a direção estadual do PSTU no Ceará.

Já fiz um PDF da página. É uma vergonha que um texto como aquele esteja no ar. Se, a partir de agora, o Ministério Público nada fizer, se a Polícia Federal deixar por isso mesmo, se os demais partidos não reagirem, estarão sendo cúmplice de uma violação da Constituição, da Lei dos Partidos (9.096/95) e da lei que pune o racismo.

Estabelece o Artigo 4º da Constituição:
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo.


No Artigo 5º, encontramos com todas as letras:
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

Nos artigos 1º e 20 da Lei 7.716, a do racismo, lemos:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.


Se isso tudo lhes parecer pouco, temos a Lei 9096, dos Partidos Políticos, cujos dois primeiros artigos são claros a mais não poder:
Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
Art. 2º É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.


Pregar a destruição de um país viola, pois, como é óbvio, também essa lei. Eis o PSTU, composto de notáveis defensores da liberdade, que saem por aí acusando de “fascistas” quem simplesmente ousa divergir de seus postulados. Vocês sabem: quando esquerdistas querem varrer nações do mapa, eles têm bons motivos… E isso, claro!, não tem nada a ver com preconceito!!! O tal texto foi publicado em 5 de fevereiro de 2009. A data não muda seu conteúdo. ATENÇÃO! É MENTIRA QUE ESSA SEJA A POSIÇÃO DO MILITANTE, NÃO DO PARTIDO. O TEXTO O PROVA, DE MODO INEQUÍVOCO:

“Fechou-se um ciclo, mas não o processo de enfrentamento dos palestinos contra o Estado sionista, racista e terrorista de Israel. O PSTU se orgulha de se posicionar frontalmente pela destruição de um Estado gendarme cuja vocação histórica tem sido a de servir aos interesses imperialistas (…)”

Será que o PSTU estaria disposto a dar ao menos uma chance a Israel? Não! Leiam:
“Assim como não havia meio termo no embate frente ao nazi-fascismo, não há possibilidade de posição contemporizadora no que toca esse problema que não é do Oriente Médio, mas diz respeito a toda humanidade.”

Vocês entenderam direito: o PSTU quer destruir Israel em benefício da humanidade!

Seria o partido apenas crítico do governo de Israel, mas defensor da existência do país, vá lá, em outros moldes? Não! Trata-se de ”um estado que surgiu expelindo sangue e lama por todos os poros”. O articulista deixa claro por que advoga a solução final. Israel corresponderia à “formação de uma máquina estatal artificial, militarista e confessadamente racista.” Assim, “imaginar que é possível solucionar a grave questão palestina ignorando esse aspecto essencial é atirar às calendas gregas uma real solução para um drama que se arrasta deixando finíssimas partículas de sangue coaguladas pelo chão.”

E qual é a real solução? A “destruição de um Estado gendarme”. O PSTU não quer que se tenha a menor dúvida sobre o seu pensamento: “Nunca é demasiado lembrar: os sionistas que estiveram na base do banho de sangue com que se adubou a terra roubada dos palestinos não são os herdeiros das vítimas dos fornos crematórios nazistas, mas, inversamente, não deixaram de colaborar com os carrascos hitleristas, como enfatizou Schoenman (vide A história oculta do sionismo).”

O texto se refere ao americano de origem judaica Ralph Schoenman, militante de esquerda e crítico severo do estado de Israel. Esta é uma das flores do anti-semitismo: usar palavras de um judeu contra todos os judeus. Canalhice intelectual implícita: “Por que um judeu mentiria ao criticar Israel?” Pressuposto: um judeu só mentiria quando defende o país!. É asqueroso! Em tempo: Schoenman, no máximo, pede o fim da ajuda internacional a Israel, não a sua destruição.

O partido não poupa Yasser Arafat ou Mohamed Abbas. Eles teriam capitulado!!! Leiam:
“A esquerda majoritária está frente uma encruzilhada: ou supera as suas cartas programáticas ou ignora a realidade. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) surgiu sem reconhecer o Estado de Israel. No seu ato de criação, a OLP adotou uma Carta em que proclamava a luta armada contra o Estado judaico, não reconhecido por Arafat e seus correligionários. A capitulação dos anos 1990 marcou a crise da direção histórica dos palestinos, especialmente de Yasser Arafat. À época, [Edward] Said se manifestou profeticamente: “A dificuldade adicional é que todos os seus possíveis sucessores são figuras menores, que provavelmente tornarão as coisas piores”. Sem dúvida, o papel nefasto e cúmplice cumprido por Mahmoud Abbas, líder do Fatah, herdeiro político de Arafat, ratifica o prognóstico do intelectual palestino.”

Caminhando para a conclusão, há a exortação inequívoca:
“Assim, para a pergunta ‘o que fazer com o Estado colonial sionista’, só há uma resposta: a sua destruição. Os atalhos apenas nos levam a um ponto mais longínquo de uma sociedade definitivamente pós-sionista, portanto, laica, democrática e não-racista.

Por alguma razão, intuo que esses bravos nem contam com a possibilidade de que Israel possa se defender, né?

Entenderam? Prega-se ali um não-racismo sem judeus! É o que quer o PSTU. Parece que o tal Mohammed Merah, na França, queria a mesma coisa.

O autor e a direção do partido ainda estão soltos. Por quê?"
Por Reinaldo Azevedo

A multidão que devora verbas na Casa do Espanto e o espantoso verão de Collor

Retirado da Coluna "O País quer Saber":

13/03/2012 às 22:40 \ O País quer Saber

JÚLIA RODRIGUES


O senador Fernando Collor é um workaholic que não para de trabalhar sequer em dia de folga e, no período de férias, fica ainda mais hiperativo. Essa é a explicação oferecida pelos assessores do representante de Alagoas na Casa do Espanto para a espetacular gastança do verão. Os que conhecem a biografia do ex-presidente não enxergam nada de novo. O que andou fazendo o parlamentar do PTB só comprova que Collor continua o mesmo.

Em janeiro, durante o recesso parlamentar, Collor torrou R$30.850,93 da verba indenizatória em alimentação e combustível. Quatro notas fiscais emitidas por um restaurante de Brasilia chamado Kishimoto Ltda ─ ou Boka Loka, como preferem os fregueses assíduos ─ somam R$3.530. Os R$27.320 restantes contemplaram um único posto de combustível, também localizado na Capital Federal. Intrigado com as cifras, o jornalista Lauro Jardim, de VEJA, quis saber o que houve. O senador trabalhou muito em janeiro, informou a assessoria.

A julgar pela bolada, trabalhou muito mais que os 40 senadores que não tocaram na verba indenizatória nos primeiros 30 dias ano. Nem por isso Collor descansou em fevereiro. Esforçou-se mais ainda e subiu a marca de janeiro para R$ 38.843, dos quais R$ 23.471 aumentaram o faturamento do mesmo posto e do mesmo Boka Loka. Calculando-se em R$ 2,70 o valor do litro de gasolina, o senador alagoano consumiu 10.111 litros de combustível, suficientes para 80.888 quilômetros em apenas um mês, ou 2.609 quilômetros por dia. Esse oceano de combustível lhe permitiria fazer 42 viagens de carro entre Maceió e Brasília, ou 10 entre o Oiapoque e o Chuí.

O ritmo extraordinariamente intenso é favorecido (ou dificultado) por 54 assessores. Se respeitasse as normas internas do Senado, o ex-presidente teria direito a 12 funcionários: cinco assessores técnicos, seis secretários parlamentares e um motorista. Ele acha que precisa de muito mais. Só para suprir com talões de vale-refeição essa multidão são necessários R$34.452 por mês, que cairiam para R$ 7.656 se o patrão não atropelasse o limite legal.

São números impressionantes, mas não bastam para superar o recorde estabelecido por Ivo Cassol, do PP de Rondônia: 67 assessores. A performance do ex-presidente Collor e a marca estabelecida pelo ex-governador Cassol se destacam na lista de façanhas arroladas na reportagem publicada pelo Globo nesta segunda-feira. Por exemplo: somados, os 2.505 funcionários comissionados à disposição dos 81 pais-da-pátria devoram R$ 19 milhões por ano apenas no item vale-refeição ─ R$ 11,7 milhões a mais do que seria gasto se o limite de 12 cabeças por senador não fosse uma peça de ficção.

Quase tudo parece ficção na Casa do Espanto. Mas a gastança é real. Financiada, como todas as despesas produzidas pelos três Poderes, por milhões de brasileiros que pagam impostos.

Anotações para uma reedição da história universal da infâmia


Li este texto publicado no Blog do Augusto Nunes e achei relevante compartilhá-lo para que a justa memória prevaleça durante o pleito (que já iniciou), deste ano.

"PUBLICADO EM 10 DE NOVEMBRO DE 2009

Em novembro de 1984, por não enxergar diferenças entre Paulo Maluf e Tancredo Neves, o Partido dos Trabalhadores optou pela abstenção no Colégio Eleitoral que escolheria o primeiro presidente civil depois do ciclo dos generais. Em janeiro de 1985, por entenderem que não se tratava de um confronto entre iguais, três parlamentares do PT ─ Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes ─ votaram em Tancredo. Foram expulsos pela direção.

Em 1988, num discurso em Aracaju, o deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva qualificou o presidente José Sarney de “o grande ladrão da Nova República”. No mesmo ano, a bancada do PT na Constituinte rejeitou o texto da nova Constituição.

Em 1989, derrotados no primeiro turno da eleição presidencial, Ulysses Guimarães, candidato do PMDB, e Mário Covas, do PSDB, declararam que ficariam ao lado de Lula na batalha final contra Fernando Collor. Imediatamente recusado, o apoio acabou aceito por insistência dos parceiros repudiados. Num comício em frente do estádio do Pacaembu, Ulysses e Covas apareceram no palanque ao lado do candidato do PT. Foram vaiados pela plateia companheira.

Em 1993, a ex-prefeita Luiza Erundina, uma das fundadoras do partido, aceitou o convite do presidente Itamar Franco para assumir o comando de um ministério. Foi expulsa. Em 1994, ainda no governo de Itamar Franco, os parlamentares do PT lutaram com ferocidade para impedir a aprovação do Plano Real. No mesmo ano, transformaram a revogação da providencial mudança de rota na economia numa das bandeiras da campanha presidencial.

Entre o começo de janeiro de 1995 e o fim de dezembro de 2002, a bancada do PT votou contra todos os projetos, medidas e ideias encaminhados ao Legislativo pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Todos, sem exceção. Uma das propostas mais intensamente combatidas foi a que instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em janeiro de 1999, mal iniciado o segundo mandato de Fernando Henrique, o deputado Tarso Genro, em nome do PT, propôs a deposição do presidente reeleito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. O lançamento da campanha com o mote “Fora FHC!” foi justificado por acusações, desacompanhadas de provas, que Tarso enfeixou num artigo publicado pela Folha de S. Paulo. Trecho: Hoje, acrescento que o presidente está pessoalmente responsabilizado por amparar um grupo fora da lei, que controla as finanças do Estado e subordina o trabalho e o capital do país ao enriquecimento ilegítimo de uns poucos. Alguns bancos lucraram em janeiro (evidentemente, por ter informações privilegiadas) US$ 1,3 bilhão, valor que não lucraram em todo o ano passado!


O que diriam Tarso, Lula e o resto da companheirada se tal acusação, perfeitamente aplicável ao atual chefe de governo, fosse subscrita por alguém do PSDB, do DEM ou do PPS? Coisa de traidor da pátria, inimigo da nação, gente que aposta no quanto pior, melhor, estariam berrando todos. “Tem gente que torce pra que tudo dê errado”, retomaria Lula a ladainha entoada há quase sete anos.

Faz sentido. Desde a ressurreição da democracia brasileira, a ação do PT oposicionista foi permanentemente orientada por sentimentos menores, miúdos, mesquinhos. É compreensível que os Altos Companheiros acreditem que todos os políticos são movidos pelo mesmo combustível de baixíssima qualidade.

Desfigurado pela metamorfose nauseante, o chefe de governo não teria sossego se o intratável chefe da oposição ainda existisse. O condutor do rebanho não tem semelhanças com o Lula do século passado, mas continua ouvindo o som dos balidos aprovadores. O caçador de gatunos hoje é padroeiro da quadrilha federal. O parlamentar que recusou a conciliação proposta por Tancredo é o presidente que se reconcilia com qualquer abjeção desfrutável. O moralizador da República presidiu e abafou o escândalo incomparável do mensalão.

Mas não admite sequer criticas formuladas sem aspereza pelo antecessor que atacava com virulência. É inveja, Lula deu de gritar agora. O espelho reflete o contrário. Nenhum homem culto prefere ser ignorante, nenhum homem educado sonha com a grosseria, gente honrada não quer conversa com delinquentes.



Lula não esquece que foi derrotado por FHC duas vezes, ambas no primeiro turno. E sabe que o vencedor nunca inveja o vencido".